Fiz um Cruzeiro com a MSC e me arrependi até o último. Levei azar ou a empresa é ruim mesmo? Já tinha feito outros com a Royal Caribbean , Excelente atendimento, a MSC, péssimo.
Sempre fiz cruzeiros com uma mesma CIA marítima, considerada a melhor aqui no Brasil e no exterior. Resolvi trocar este ano, para meu desgosto, esta CIA pela MSC Cruzeiros e minha decepção foi total. Os problemas:
- Para começar, uma fila literalmente quilométrica para despachar as bagagens. Muito tumúltuo e algazarra, perdemos um tempão ao sol. O despacho começou somente às 11 da amnhã. Na outra CIA não havia fila, o despacho das bagagens iniciava cedinho e em 5 minutos, já havia sido concluído
- O check-in para o navio foi lento. Apesar da senha, demorou, não havia check-in on-line. Na outra CIA, para quem fazia check-in on-line, entrava em 5 minutos no navio sem ser membro Gold.
- Um certo "Ciro" que trabalhava à noite como "gerente" do restaurante formal (e pela manhã também) estava desembarcado e ignorou meu chamado (toquei seu ombro 2 vezes) e quando quesitonei acerca de uma dúvida, me disse de forma abrupta que não sabia de nada
- Já na entrada do navio, a tripulação nos recebeu de cara amarrada, sem um sorriso, sem cordialidade.
- O atendimento no navio seguiu o mesmo ritmo. Pessoas mal humoradas, parecendo que estavam nos fazendo um favor, como se fôssemos um fardo e não passageiros que estavam pagando pelo serviço. 90% dos tripulantes agiam assim, de cara fechada, alguns parecendo tristes, outros bravos, alguns mau-humorados. Não nos olhavam sequer nos olhos, passavam por nós sem um cumprimento, sempre sérios.
- Vimos umas 3 ou 4 vezes (ou mais) superiores dando broncas ferozes em seus subordinados, humilhando-os na frente dos hóspedes, algo completamente indelicado, total falta de profissionalismo. Se os funcionários brincavam entre si, apareciam uns oficiais de branco que davam broncas nos triuplantes, como se fosse proibido manter um ambiente descontraído no trabalho (na outra CIA, todos brincavam entre si e com os passageiros o tempo todo e o clima foi o melhor do mundo)
- Talvez seja por isso que os funcionários eram mau humorados. Eram mau tratados e acabavam refletindo isso nos hóspedes
- Na outra CIA, os drinks era deliciosos, na MSC, não tinham tanto sabor, de qualidade baixa.
- Ao servir os drinks na outra CIA, os garçons sempre colocavam um guardanapo nas mesas. Na MSC, nunca colocavam, e a mesa e balcões ficavam sempre cheios de água, tendo que nós mesmo buscar papel para secar. O acesso aos garçons da piscina era péssimo, raramente passavam por nós perguntando se queríamos algo. Nunca limpavam as mesas, acho que só no final do dia ou quando todos deixavam o recinto.
- Um dia passei muita raiva, quando fiquei aguardando ser atendido no balcão, cartão do navio ao alto para ser notado, bem em frente ao caixa. Os barmans passavam e sequer erguiam o olhar. Chegaram a atender diversas outras pessoas (porque eu, muito educado, não queria ser deselegante). Por fim, atenderam a todos e eu, que estava na frente do caixa, não fui atendido. Saí dali nervoso e fui para minha cabine. Na outra CIA, haviam dezenas de garçons, perguntando sempre (sem serem oportunistas) se queríamos drinks. Nunca levei mais do que alguns segundos no balcão para ser servido
- Nos restaurantes da outra CIA, eram reirados os pratos e louças a todo momento. No MSC ficávamos um bom tempo com a mesa repleta
- Diversas vezes pedi coisas aos funcionários que se negaram a fazê-la. Para citar alguns exemplos: uma cadeira extra no restaurante , me disseram "Tudo ocupado", e sairam. Arrumei uma em 5 segundos. Na rua o caso do superior "Ciro" citado acima. Solicitei um chocolate quente, nos 2 bares no restaurante La Piazzeta, não falavam meu idioma e disseram -me "No, no, finish", mesmo eu tendo explicado bem calro, e tentando falar em italiano "cioccolato" No dia seguinte consegui ao pedir para uma brasileira
- Na área de fotos, ficavam nos observando como se fôssemos roubar as mesmas. Na outra CIA, havia câmeras à bordo, ou funcionários bem mais discretos.
- Elogio aqui apenas os camareiros Gaudi e Francisco e Garçons Muli e Suar, EXTRAORDINÁRIOS! Sempre sorrindo, sempre simpáticos
- Vendiam muitas coisas à bordo, produtos, cartelas de bingo. Parece que estavam mais preocupados em vender as coisas do que em atende4r bem os passageiros
- No penúltimo dia foi feita a despedida do cruzeiro, na hora do show e no restaurante formal. Isso acabou com o clima do cruzeiro. Descobrimos o porquê no dia seguinte, quando o show foi curtíssimo, pois haveria um bingo 15 minutos antes de acabar o show (mais uma vez preocupado em faturar do que atender)
- Para mim, 2 coisas são essencais num cruzeiro: CONFORTO E ATENDIMENTO. Conforto eu tive. Atendimento, não. Foi péssimo.
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terça-feira, 25 de dezembro de 2012
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
O Senhor dos Anéis X Versus Guerra dos Tronos.
Realmente é uma bobagem comparar os 2 autores. Não dá pra comparar um livro escrito na virada do século passado, para seus 2 filhos crianças, com uma obra escrita nesta virada de século, para adultos. Os 2 autores são bons, escrever não é fácil eu achei interessante as duas obras. A comparação entre ambas é que não está com nada ultimamente... Que coisa mais boba de se fazer.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Abrir Conta Corrente Online pela internet Grátis On-line Gratuita
Conta Corrente Gratuita
Alguns bancos concedem a abertura on-line da conta (como Itaú). Em outros você precisa ir até a agência e solicitar conta corrente com os chamados "Serviços essenciais" que é uma conta sem taxas.
Se vc já possui conta, pode passar pra gratuidade. E só ir no banco e solicitar a mudança.
Apesar da relutância dos bancos em fornecer este tipo de conta, trata-se de um direito do consumidor assegurado pelo Banco Central do Brasil que, por meio da Resolução nº 3518 e da Circular nº 3371, determinou às instituições financeiras a obrigatoriedade de prestar este serviço essencial sem cobrar do correntista.
Caso o banco não providencie a mudança da conta ou não cancele as cobranças , reclame com a ouvidoria da instituição bancária ou procure o setor de atendimento do Banco Central 0800-979-2345
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sexta-feira, 2 de novembro de 2012
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Você se acha velho?
Se você se acha velho, está na hora de rever os seus conceitos. A velhice está na cabeça! Nunca diga que está ficando velho demais pra namorar, trabalhar, se divertir, ser independente, encontrar um novo amor... Quanto mais você diz isso, mais sua mente acredita. Aí sim você se torna um verdadeiro velho.
Me diga: quando você vê as pessoas abaixo, consegue dizer algo do tipo "Aquele velhinho?"
Roger Waters. Ex baixista do Pink Floyd.
Em 2012 aos 69 anos:
Realizou a turnê The Wall e fez 192 shows
em centenas de cidades. Não tem intenção de se aposentar
e diz que irá realizar shows enquanto seu corpo aguentar.
Jô Soares Apresentador, 74 Anos:
Apresenta seu Programa do Jô na Rede Globo
(No ar há 12 anos)
(No ar há 12 anos)
Manuel Pereira Dias, 82 anos
Foi alfaiate por 70 anos e atualmente gerencia
seu novo negócio: uma tabacaria.
Mick Jagger Vocalista dos Rolling Stones, 69 anos
Ainda atua como vocalista da banda ativa há mais de 48 anos
Aidson Ponciano, 70 anos
Começou como produtor das bolsas e sapatos
cuja fabrica hoje gerencia
Serguei Cantor de Rock Brasileiro, 78 anos
Ainda atua como cantor. Seu CD mais recente foi gravado
quando tinha 75 anos, em 2009
Oscar Sidnei Matos Garcia, 64 anos.
Pequeno empresário proprietário de uma Banca de Revistas
Brian Johnson, 65 anos
Vocalista da banda de rock AC/DC
Muhammed Muheisen, 80 anos
Fabricante de tijolos no Paquistão
Arnold Schwarzenegger, 65 anos
Ator e Governador da Califórnia
Hugh Hefner, 86 anos e a namorada Crystal Harrys
Hugh é dono da playboy
Casal de 80 anos se casa em Novo Hamburgo
Lúcia Hippen, 80 anos, e Eugênio Rauber, 89
Silvio Santos, 81 anos
Apresentador
Jeffry Life, 69 anos
Médico
Walter Breuning, 114 anos
Walter Breuning, o homem mais velho do mundo, morreu de causas naturais dia 14 de abril com 114 anos, em um hospital de Great Falls, Montana, EUA. Walter não tinha filhos. Em outubro, revelou seus segredos para ter uma vida longa, que incluíam ajudar os outros, aceitar mudanças e manter-se ocupado. Ele aconselhou as pessoas a não terem medo da morte, comer duas refeições por dia e trabalhar enquanto pudessem.
Antes de ser admitido no hospital, em abril, Walter viveu em um lar para idosos, também em Great Falls. Embora ele fosse o homem vivo mais velho, era a segunda pessoa mais velha do mundo: Besse Cooper, que mora em Monroe, Geórgia, EUA, detém o título de pessoa mais velha do mundo. Ela nasceu apenas 26 dias antes de Walter. Segundo Walter, todo mundo diz que a mente é a coisa mais importante do corpo; o certo, diz ele, é manter os dois ocupados, e então você vai viver por um longo tempo. [LifesLittleMysteries ]
E pra terminar, deixo um exemplo próximo.
Minha sogra, Dona Josefa, 80 anos que só não é mais ativa porque sofreu uma fratura e tem uma certa dificuldade de locomoção. Mas, aos 80 anos, dispensou o namorado de 68, porque, segundo ela, "ele era muito parado", não acompanhava ela nos bailes e na cervejinha (e no vinhozinho) que gosta de tomar. Viaja pra lá e pra cá visitando os filhos (há pouco tempo foi ao Beto Carreiro e andou em vários brinquedos), faz hidromassagem, administra com excelência a aposentadoria que recebe, tem bom humor e uma cabeça que vou te contar.
Venha me dizer que você está ficando velho!?!?
Tem medo de começar uma nova relação por causa da idade?
Acha que não vai aguentar trabalhar ou mudar para um novo negócio?
Ah, faça-me um favor!
sábado, 11 de agosto de 2012
Brasil perde para o México? Não, não. Brasil ganha a prata!!!
Fico com a frase do Pelé quando as meninas do volei perderam. "Elas não perderam", disse ele. "Elas ganharam a prata". Estar entre os 3 melhores do mundo não é pra qualquer um. Quando o time faz de tudo e joga com raça como o Brasil jogou, merece ser louvado. Não merece pela copa passada, pelo fiasco que fizeram na decisão. E ainda, contra o México, fizeram o gol de honra. Zero não!!! Parabéns Brasil, levamos a prata!!! Valeu pela garra!!!
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Brasão, Genealogia e breve história da família Amaral
FAMÍLIA AMARAL
Amaral era um sobrenome, um apelido, para indicar os que viviam no sítio onde cultivavam as ‘amaras” . Isto explica a existência, ainda nos nossos dias, da variedade mais antiga do nosso apelido: “do Amaral” que em galego ou português significa –o que vive, trabalha e pertence à vinha das amaras”.
O começo do ano 880 da nossa era, Dona Nunja Elvira Menendes de Bragança recebeu de seus Pais as Quintas de Matos, Cardoso e Amaral como dote do seu casamento com o Rei Ordoño II de Leão, e representando uma herança antecipada. Estas Quintas estavam situadas num local ainda não identificado, no território que corresponde hoje aos distritos de Viseu e Guarda no norte de Portugal.
Passado tempo, estas terras serviriam para que o seu filho mais novo -Ramiro Ordóñes- pudesse viver sem problemas e sem afectar os territórios deixados aos seus irmãos mais velhos, Sancho e Alfonso, coroados como Reis da Galiza e Leão. Mas o mais importante era que não dependia nem dum nem doutro.
Dois Leões significam uma dupla descendência real , e como regra geral aparecem com a cabeça coroada.
A alabarda nas garras do leão significa que se trata duma família de guerreiros ou que se trata dum rei conquistador.
As seis luas minguantes mais abaixo, significam as seis derrotas infligidas aos muçulmanos durante a guerra de reconquista pelo nosso antepassado. Neste caso representam as batalhas em que o nosso antepassado comum Ramiro II de Leão (931-951) derrotou o famoso Califa de Cordova Abd-El-Ramãn III até à conquista da cidade de Magerit (a actual Madrid) na planície de Castela –La Mancha. Só a doença e a morte impediram Ramiro II de completar a sua obra e conquistar a cidade de Toledo. Essa conquista só veio a fazer-se alguns séculos mais tarde.
Sobrenome de origem geográfica. Topônimo de Portugal. De amaral, subst. comum, nome de uma casta de uva preta, serôdia, e muito abundante de ácidos, cultivada na Beira, no Minho e no Douro (Antenor Nascentes, II, 14).
Tirado da Vila de Amaral, na Província da Beira. A mais antiga família com este sobrenome procede de Martim Afonso Amaral, o primeiro a usar este sobrenome, que viveu no ano de 1250, em Portugal, durante o reinado de D. Afonso 3º, O Restaurador (1248-1279).
Filho de D. Afonso Ermigues, Senhor da Quinta e lugar do Amaral, de onde tomou o seu sobrenome. De seu irmão D. Payo Ermigues de Matos, Senhor da honra de Matos, originou-se a família Matos (v.s.).
De seu outro irmão, Vasco Ermigues, Senhor da honra de Cardoso, originou-se a família Cardoso (v.s.) (Gayo, Amarais, Tomo II, Parte I, 123).
Brasil: Numerosas foram as famílias, que passaram com este sobrenome para diversas partes do Brasil, em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Amarais existentes no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, isto porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem geográfica, ou seja, tirado do lugar de Amaral.
Uma das mais antigas, no Rio de Janeiro, procede de Antônio Diogo do Amaral [n.c.1550], cas. com Michaella de Jesus Arão. Estes, teriam sido os pais das conhecidas irmãs: Isabel de Amaral [n.c.1580 - f.d.1616]; Maria de Arão; e Domingas de Arão que, do seu casamento com Tousaint Gurgel, originou-se o importante grupo dos Amaral Gurgel (v.s.) e Gurgel do Amaral.
Ainda, no Rio de Janeiro, ver a família Campos do Amaral (v.s.), que se desdobrou em diversos ramos, que se espalharam pelo Rio, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, muitos assinando Amaral.
Rheingantz registra mais 4 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosas descendências no Rio de Janeiro. Ainda, no Rio de Janeiro, registra-se uma família de empresários, procedente de Eduardo Fonseca do Amaral, que deixou geração do seu cas. com Antônia de Jesus. Foram pais do empresário Antonio «Fonseca» do Amaral, fundador do Grupo Disco, ramo de supermercados. Deixou geração do seu cas. com Virgínia Pereira, filha de Francisco Domingues e de Esperança Pereira. Neta paterna de Joaquim Domingues e de Maria D’Amaral, naturais da Corvaceira, na Beira Alta; procedente dos antigos Amarais daquela região, onde viveu Frei Gaspar do Amaral, homem do século XVII, altor do Diccionário da Língua Anamita.
Há uma família com este sobrenome, estabelecida em Cantagalo, região serrana do Estado do Rio de Janeiro, procedente de Bonifácio José Sérgio do Amaral, que deixou geração do seu cas., c.1830, com Maria Minervina do Amaral. Foram pais, entre outros, do Dr. Luiz José Sérgio do Amaral, nasc. cerca de 1832, que deixou geração, em Cantagalo, RJ, do seu cas. com Amélia Isabel Joana Aimée de Vilemor, filha do Barão de Vilemor, Carlos Henrique de Vilemor.
Em São Gonçalo, entre as mais antigas, a de Bartolomeu Batista do Amaral, que deixou geração do seu cas. com Ana Pinto, falecida a 15.09.1673, S. Gonçalo. Em São Paulo, entre as mais antigas, registra-se a de Domingos Amaral, que com sua esposa e o sogro, gente de prol de Pernambuco, em 1598 obtiveram chãos em S. Paulo, de ambos os lados do caminho de Piratininga, além do ribeiro (A. Moura, Piratininga, 18).
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdqx2YDipK3AfyskYfZyFnjsHCUKLQdlQ0C4hSe6qchKPcanjd5X_uUtd8prQkSIPn6HFoRA4b0wDK-NYy8rQValgaAcMBSdvPeMMz4Bk2Sh2gzyz3reVGwqadiTsUlqw_kvCmPlMFAT8w/s1600/amaral%5B1%5D.gif)
Em Pernambuco, um dos antigos grupos, com este sobrenome, procede do Dr. Alberto de Almeida do Amaral (n.c.1710), Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo. Cas. com Felipa Nery de Gusmão, da importante família Gusmão (v.s.), de Alagoas (Borges da Fonseca, Nobiliarchia, I, 262).
No Ceará, entre outras, se espalharam os descendentes do cap. João de Matos do Amaral [n.c.1807]. Deixou descendência do seu casamento, ocorrido em 1831, em Sobral, com Isabel Rodrigues Nepomuceno (Sadoc, Cronologia, III, 234).
Ainda no Ceará, na capital, há um grande tronco genealógico dos Amarais, descendentes do português João Antônio Albernás do Amaral (fal.1878), filho de Antônio José do Amaral e Maria Albernás. Deixou uma prole de vinte filhos, um dos quais faleceu criança, do seu cas. c.1846, com Maria Correia (1826-1904).
Linha Africana: Sobrenome também usado por famílias de origem africana. No Rio de Janeiro, entre outros, os descendentes de Antônio Nunes do Amaral [n.c.1672, RJ - f.a.1721], que deixou filhos naturais Cecília Barbosa, “parda forra” (Rheingantz, II,549).
Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497. Houve uma família com este sobrenome, procedente de Antônio Cardozo do Amaral, cuja esposa Catarina Josefa [1659-], foi condenada a cárcere perpétuo [16.05.1694], o mesmo ocorrendo com a filha do casal, Ana Teresa [1685-], condenada em 09.09.1703 (Flávio de Carvalho, Raízes Judaicas, 77).
Nobreza Titular: Para o Rio de Janeiro, a importante família de José Francisco do Amaral, que deixou ilustre descendência do seu cas., c.1778, com Tomazia Jacinta Vieira. Foram pais do Major graduado do Real Corpo de Engenheiros, Antônio José do Amaral [13.08.1782, Rio, RJ - 21.04.1840, Rio, RJ], bacharel em Matemática, engenheiro-arquiteto, desenhista e Professor.
Em atividade no Rio de Janeiro, na primeira metade do século XIX. Sacramento Blake, (Diccionário Bibliográphico) ao escrever sobre Antônio José do Amaral, informa ter sido destinado, por seu pai, ao “estado eclesiástico”, fazendo-o estudar no Seminário Episcopal, onde chegou a receber ordens menores. Deixando o Seminário rumou para a Universidade de Coimbra, matriculado no curso de matemática, a 03.10.1801, diplomando-se em 1807 (Estudantes Brasileiros na Universidade de Coimbra, p.76). Em 1808, entrou para o corpo de engenheiros no posto de 2º tenente.
Por Decreto de 11.03.1811, foi nomeado lente substituto do 1º ano da Academia Real Militar (Brasil), das cadeiras de Aritmética, Álgebra, Geometria, Trigonometria Retilínea e Trigonometria Esférica e Desenho. Livros adotados durante o seu ensino: La Croix, Le Grandre e Delambre. Em 1816, sendo Capitão Graduado do Real Corpo de Engenheiros, residia na rua do Senhor dos Passos, e já se encontrava efetivado no ensino daquelas cadeiras. (Almanach, 1816). Em 1819, tornou-se Catedrático.
Durante vinte e seis anos, ocupou o cargo de professor de Desenho descritivo e de Arquitetura da Academia Nacional Militar até ser jubilado em 1836, sendo substituído por Joaquim Cândido Guillobel (ver esta família), engenheiro e arquiteto vindo de Lisboa em 1811. Major Graduado, em 1824. Mereceu a honra de ser escolhido para cuidar da educação de D. Pedro II e de suas irmãs após a abdicação de D. Pedro I. Fez parte da comissão encarregada, antes da proclamação da Independência, de organizar os compêndios para a Academia Militar.
Deputado à Assembléia Geral Legislativa, pelo Rio de Janeiro [1830-1833]. Deixou numerosa descendência do seu cas., em 11.02.1812, em chácara de Maria Caetana Hopman, no Engenho Velho, com Maria Benedicta Carneiro da Silva [1788, Rio, RJ - 29.12.1851, Rio, RJ], filha de Lourenço José Vieira Souto e de Maria Leonor Carneiro da Silva - membros das principais famílias locais, Carneiro da Silva (v.s.), da região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro, e Vieira Souto (v.s.), da Cidade do Rio de Janeiro. Através de sua esposa, era tio por afinidade do grande engenheiro Luís Raphael Vieira Souto (filho de um irmão de sua mulher).
Sua sogra, Maria Leonor, é uma representante da poderosa aristocracia rural norte-fluminense. Proprietários de diversos e majestosos palacetes no Município de Quissamã. Fica a dúvida, para se desvendar futuramente, se o eng.º e arq. Antônio José do Amaral teria alguma participação nos projetos arquitetônicos daqueles palacetes. Deixaram onze filhos, entre eles:
I - o diplomata, jornalista e poeta José Maria do Amaral;
II - Joaquim Tomás do Amaral [16.08.1818, Rio, RJ - 15.01.1907, Rio, RJ), foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de Barão (2.º) de Cabo Frio [Dec. 02.05.1874], elevado ao título de Visconde (2.º) de Cabo Frio [Dec. 02.05.1889]. Conselheiro, Comendador e Diplomata. Nomeado Comissário arbitro da comissão mista brasileira e inglesa, em Serra Leoa, a 14.10.1840; mandado empregar com uma gratificação na legação que segue à Grã-Bretanha a 04.10.1842; nomeado Adido de 1ª Classe na Grã-Bretanha, a 17.07.1845; nesta ocasião, serviu como encarregado de negócios interino de 15.03.1850 a 01.06.1851; promovido a Secretário na Grã-Bretanha a 11.11.1851; promovido a Secretário na França a 14.08.1854; promovido a 25.02.1855, a Encarregado de negócios em Buenos Aires, então Estado Argentino separado da Confederação desde 1852 até 1861 - nesta ocasião foi acreditado, também, junto ao Governo da Confederação Argentina, em ; removido para a República O. do Uruguai a 26.09.1856; promovido a Ministro Residente em missão especial, no Paraguai a 09.12.1858; Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário do Brasil, em missão especial na Confederação Argentina, por Decreto de 20.12.1867; e
III - o Conselheiro Ângelo Tomás do Amaral [29.08.1822, Rio, RJ - 07.08.1911, idem], comerciante. Deputado à Assembléia Geral Legislativa,. pelo Amazonas, em três legislaturas [1861-1863, 1869-1872 e 1872-1875]. Presidente das Províncias do Amazonas [1857], Alagoas [1857-1859] r Pará [1860-1861]. Para São Paulo, registra-se Joaquim Bonifácio do Amaral, Capitão (03.09.1815, Campinas, São Paulo - 06.11.1884, Campinas, SP), que foi agraciado, sucessivamente, por Dec. de 16 de Fevereiro de 1876, o título de Barão de Indaiatuba, e por decreto de 19 de Julho de 1879, a Visconde do mesmo título. Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa (07.04.1846). Oficial da mesma Ordem. Por seu pai, pertence à família Amaral Gurgel (v.s.).
Heráldica: Século XVI:
I - De Pedro Rodrigues do Amaral, Conde Palatino - Brasão de Armas datado de 30.08.1503: armas usadas pelos Amarais, descendentes deste Pedro Rodrigues, protonotário e conde palatino, que fazendo um grande serviço ao imperador de Constantinopla André Paleólogo, este monarca entre outras mercês lhes deu novas armas, e confirmado pelo Santo Papa. Confirmada por D. Manuel, na data acima, para si e a seus descendentes e irmãos: em campo vermelho, um leão de ouro nascente, coroado do mesmo metal e armado de prata, com uma espada levantada na mão, tendo a folha de prata e copos de ouro; chefe colorido de azul com uma águia de ouro coroado do mesmo, e aberta com duas cabeças.
Timbre: O leão do escudo com espada. Alguns querem que a este Pedro Rodrigues só lhe acrescentassem o escudo dos Amarais, partindo-o em faixa; na de cima o leão nascente como fica dito, e na de baixo as seis luas em campo de ouro (Sanches Baena, Archivo Heráldico, II, 12);
II - De Frei André do Amaral, conselheiro e chanceler-mor da casa real. Brasão de Armas datado de 03.04.1515. Registrada na Chancelaria de D. Manuel, Livro XI, fl. 99: um escudo em campo de ouro com seis luas minguantes azuis com as pontas para baixo, postas em duas palas. Timbre: um leão de ouro com uma clava ou maça de armas nas mãos, com o cabo azul e o ferro de prata. Sem diferença (Sanches de Baena, Archivo Heráldico, I, 18; e Brasões da Sala de Cintra, 7);
III - De Pedro do Amaral Cardoso - Brasão de Armas datado de 13.03.1537: um escudo esquartelado com as armas da família Cardoso [I e IV] e da família Amaral [II e III] - de ouro com seis luas minguantes azuis com as pontas para baixo, postas em duas palas. Diferença: sobre tudo um filete preto. Elmo de prata aberto, guarnecido de ouro. Paquife de ouro, vermelho e azul. Timbre: dos Cardosos;
IV - De Pedro Cardoso - Brasão de Armas datado de 08.08.1538: um escudo esquartelado com as armas da família Cardoso [I e IV] e da família Amaral [II e III] - de ouro com seis luas minguantes azuis com as pontas para baixo, postas em duas palas. Diferença: uma brica de prata com um - P - de preto. Elmo de prata aberto, guarnecido de ouro. Paquife de ouro, vermelho e azul. Timbre: dos Cardosos;
V - Outros: um escudo em ouro, com uma águia de negro e um cordão de S. Francisco de púrpura posto em orla.
VI - Domingues Joanes: os Amarais de Touriz, lugar da freguesia da vila de Midões, usaram outras armas, que lhes vinham por descender de Domingos Joans de Oliveira do Hospital, embora não fossem da linhagem dos Amarais. São as seguintes: um escudo azul, com uma aspa de prata acompanhada de quatro flores de lis de ouro. Timbre: aspa de prata com uma das flores de lis entre os braços superiores (Grande Enciclopédia Portuguesa-Brasileira, II, 265).
Brasil Heráldico:
Usava por armas:
I - um escudo esquartelado: no 1.º, de prata, uma cruz das Trindades [azul e vermelho]; 2.º, de azul, a figura do Bom Pastor; 3.º, de prata, duas árvores coladas de verde e arrancadas de negro, em ponta de vermelho; 4.º, cortado em banda, de azul e verde, com uma cadeia de negro, disposta em banda, acompanhado, em chefe, de um leão de ouro portando um caduceu de prata, e em ponta, de uma cotica de vermelho, engolida por duas cabeças de serpes de ouro; e
II - um escudo esquartelado de azul e de ouro, com uma Cruz das Trindades bordada de negro, presa às bordas do escudo: no primeiro e quarto quartel, em azul, uma flor de lis de prata; e no segundo e quarto quartel, em campo de ouro, com seis luas minguantes azuis com as pontas para baixo, postas em duas palas, que é da família Amaral [Gardel, Armotial Eclesiástico, 94].
II - D. Luís do Amaral Mosinho [18.11.1912, Timbaúba, PE - 24.04.1962], ordenado a 27.03.1937; eleito bispo de Cajazeiras [PE - 30.12.1948]; sagrado a 30.11.1948; transferido para Ribeirão Preto [SP - 12.03.1952]; promovido a Arcebispo de Ribeirão Preto [19.04.1958]. Usava por armas, um escudo em campo azul, com as Chaves de São Pedro, encimadas por uma flor-de-lis de prata [Gardel, Armotial Eclesiástico, 97].
III - D. Francisco Borja do Amaral [10.10.1898, São Paulo, SP -], ordenado a 15.08.19222; eleito bispo de Lorena (SP), a 24.12.1940; sagrado a 16.02.1941; transferido para Taubaté [SP - 03.10.1944], Usava duas armas, segundo descrição feita por Luís Gardel [Gardel, Armotial Eclesiástico, 97].
IV - D. Alexandre Gonçalves do Amaral [12.06.1906, Carmo da Mata, Minas Gerais -], ordenado a 22.09.1929; eleito bispo de Uberaba [MG - 05.08.1939]; sagrado a 29.10.1939; promovido a arcebispo de Uberaba a 14.04.1962. Tem por armas, um escudo esquartelado: no primeiro e quarto quartéis, em campo azul, um peixe de prata, em pala, tendo em sua boca uma cruz egípcia do mesmo, também em pala; no 2.º quartel, em campo de ouro, uma flor-de-lis de azul; e no terceiro quartel, as armas da família Amaral - em campo de ouro com seis luas minguantes azuis com as pontas para baixo, postas em duas palas [Gardel, Armotial
Eclesiástico, 410]
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Bernardo dAmaral de Castelbranco
Fidalgo da Casa Real.
Filho de António de Amaral de Castelbranco
Descrição do brasão
Data: Lisboa, 9 de Abril de 1590.
«escudo esquartellado, ao primeiro dos amarais que trazem o campo d ouro E seis luas de azul as pontas pera baixo postas em duas palas, E ao segundo dos de castelbranco, que trazem o campo azul E hum lião d ouro rompente armado de vermelho, E assy os contrairos. Elmo de prata aberto guarnido d ouro, paquife d ouro E azul, e por timbre hum lião d ouro com hũa facha d armas nas mãos com o cabo de azul E o ferro de sua cor, que he o timbre dos amarais, E por deferênça hum cardo verde florido de prata».
Descrição do Documento:
Bernardo d Amaral de Castelbranco
Data: Lisboa, 9 de Abril de 1590.
Nº de fólios: 1
Medidas: 470x370 mm
Pergaminho um pouco danificado, principalmente no lugar onde se encontra desenhado o brasão. Este encontra-se envolto em moldura simples e inserido no meio do texto da carta de brasão de armas.
Brasão tradicional No.1
2. A alabarda nas garras do leão significa que se trata duma família de guerreiros ou que se trata dum rei conquistador. 3. As seis luas minguantes mais abaixo, significam as seis derrotas infligidas aos muçulmanos durante a guerra de reconquista pelo nosso antepassado. Neste caso representam as batalhas em que o nosso antepassado comum Ramiro II de Leão (931-951) derrotou o famoso Califa de Cordova Abd-El-Ramãn III até à conquista da cidade de Magerit (a actual Madrid) na planície de Castela –La Mancha. Só a doença e a morte impediram Ramiro II de completar a sua obra e conquistar a cidade de Toledo. Essa conquista só veio a fazer-se alguns séculos mais tarde |
Brasão versão de Luxo No.2
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sábado, 14 de julho de 2012
Como baixar fazer download de videos do Youtube Facebook e outros sem usar programa
Use o Keepvid Basta colar a url (endereço) do video.
Funciona com Face e Youtube.
Você pode tentar outros sites para ver se funciona.
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